Cartas com Ciência
Programas de troca de cartas entre cientistas e estudantes nos países de língua oficial portuguesa.
Como é que podemos escolher uma carreira que desconhecemos existir, que não compreendemos ou a que nos fazem sentir que não pertencemos? A Cartas com Ciência cria conversas entre cientistas e estudantes nos países de língua portuguesa para promover o acesso à ciência e a quem se pode tornar cientista, valorizando as vozes e as experiências das pessoas jovens para cultivar um sentimento de que a ciência pode ser para elas se assim o desejarem.
A nossa visão
Um mundo socialmente justo para todas as crianças e jovens
A nossa missão
Que cada estudante encontre o seu valor no conhecimento, na educação e na ciência
A nossa ação
Criar espaços de diálogo entre cientistas e estudantes nos países de língua portuguesa.
O nosso público-alvo
Queremos chegar especialmente a estudantes de comunidades com baixos rendimentos, que estatisticamente têm menos acesso a iniciativas científicas e ingressam menos no ensino superior e em carreiras científicas
Fique a saber mais sobre o nosso trabalho:
Como começou
A Cartas com Ciência foi oficialmente lançada no dia 5 de maio de 2020, o primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa, por dois cientistas, a Mariana Alves e o Rafael Galupa. Habitados pela vontade de contribuir para um mundo mais justo e igualitário, a Mariana e o Rafael viram na ideia de cientistas e alunos trocarem cartas pela lusofonia uma oportunidade para democratizar a ciência e a educação.
A Cartas com Ciência é inspirada no projeto americano Letters to a Pre-Scientist. A Cartas com Ciência foi incubada pela Native Scientists entre Fevereiro 2020 e Maio 2023.
Fique a conhecer toda a equipa por trás da Cartas com Ciência aqui.
O nosso modelo
CIÊNCIA
Cientistas têm geralmente pouco à-vontade para explicar o seu trabalho a não-especialistas.
Proporcionamos formação
e experiência em comunicação de ciência a pessoas pesquisadoras/ investigadoras de várias origens e em diferentes fases das suas carreiras, para capacitá-las a estabelecer interações mais significativas com a sociedade.
EDUCAÇÃO
Estudantes de comunidades de baixos rendimentos têm menos probabilidade de ingressar no ensino superior e de escolher carreiras científicas.
Trabalhamos com professores e estudantes nos países lusófonos para promover a literacia científica e linguística através de intercâmbios individuais e de longo prazo entre estudantes e cientistas.
LÍNGUA
Para muitas crianças nos países lusófonos, o português não é a sua língua materna, e não queremos perpetuar a disseminação do português como uma língua opressiva.
Promovemos antes o português enquanto língua de conhecimento (complementar ao inglês) e de oportunidades, de solidariedade e de cooperação entre os povos dos países cuja língua oficial é o português. A língua portuguesa é falada por mais de 250 milhões de pessoas em todo o mundo.
SOCIEDADE
A sociedade em geral tem um baixo capital científico, e preconceitos em relação à ciência e a cientistas, bem como aos países em desenvolvimento.
Queremos ajudar a quebrar estereótipos através dos nossos canais de comunicação, e a melhorar a forma como as sociedades encaram a educação, a ciência e a diversidade.